A leptospirose é uma zoonose(pode ser transmitida para ser humano) doença causada pela bactéria Leptospira Spp, muito associada aos ratos urbanos, porque está presente no organismo desses animais sem causar mal a eles.
A infecção nos cães ocorre principalmente pelos sorovares Canicolae Icterohaemorrhaghiae, podendo ser infectados por outros sorovares incidentais. A transmissão da leptospirose em cães pode ser pela urina, ato da cruza, transferência placentária, mordeduras, ingestão de tecidos, água, solo ou alimentos contaminados. Após a infecção, os cães respondem de forma variável de acordo com a: virulência, sorotipo, número de bactérias no organismo e a resposta imune do cão a exposição natural ou vacinal do agente .
Sintomas: Os sinais clínicos mais comuns na infecção são:
· depressão
· perda de apetitite(anorexia)
· febre
· dor abdominal e/ou lombar
· diarreia
· halitose
· úlceras bucais
· icterícia
Pode evoluir rapidamente para a morte sem que haja tempo para o desenvolvimento de doença renal ou hepática evidente.
Diagnóstico e como tratar?
Por ser uma doença complexa, somente um médico-veterinário poderá dar um diagnóstico preciso de leptospirose canina. A partir dos sintomas, ele realizará exames complementares e testes sorológicos para identificar a doença, na presença de um cão em que a história clínica e o exame físico são compatíveis com leptospirose, o exame laboratorial é imprescindível. Tratamento de leptospirose canina pode variar de acordo com o estágio da doença. Sendo assim, as medidas terapêuticas vão desde hidratação até administração de outras medicações, que deve ser definida pelo médico veterinário. Leptospirose canina tem cura!
Prevenção
A prevenção da doença é feita por meio de vacinação específica, que o animal deve iniciar quando filhote, e receber uma dose reforço anualmente. Qualquer animal não vacinado ou com a vacina em atraso esta suscetível à contaminação. Cuidados com a higiene do quintal, presença de roedores e controle do armazenamento do lixo nas proximidades são meios de evitar a contaminação tanto canina, quanto humana. Os animais que já contraíram a doença uma vez podem ser infectados novamente por variedades diferentes da bactéria, por isso todas as medidas de prevenção devem ser tomadas.
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