Na maioria dos casos se trata de uma afecção por microrganismo oportunista e precisa haver algum fator de base que estabelecerá a pneumonia. Dessa forma, em geral, as infecções respiratórias bacterianas na maioria dos casos são oportunistas, necessitando de uma doença primária pra enfermidade bacteriana se manifestar. Os exemplos de fatores primários que podem causar pneumonia bacteriana oportunista são decorrentes de doenças virais, como na cinomose, pelo vírus da traqueobronquite infecciosa (adenovirus e parainfluenza), além de pneumonia aspirativa ocasionadas por patologias que interferem no processo correto da deglutição ou que causam regurgitação. A bronquite crônica é a principal doença de via respiratória que cursa com pneumonia bacteriana oportunista. Além do mais, uma imunossupressão como nos casos de quimioterapia pode culminar com infecção bacteriana no trato respiratório.
As características clínicas da pneumonia bacteriana são tosse, quadro de desconforto respiratório, taquipnéia com aumento da FR (Frequência Respiratória) em casos mais graves e intolerância ao exercício. Também, pode ter sinais sistêmicos associados como febre, perda de apetite e apatia.
O diagnóstico é feito pela radiografia (que fazemos de forma imediata aqui na clínica), além de hemograma, e aspectos clínicos do paciente. A duração do tratamento vai depender da doença de base muitas vezes (mas em geral não inferior a 14 dias). Recomenda-se a hidratação das vias aéreas (manter a hidratação por meio da fluidoterapia
e nebulizações), realizar terapia intravenosa em quadros mais graves.
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